"Há quem acredite que divisões e
facções sejam, na verdade, a separação entre joio e trigo. Tiago
expressa que isso não é verdade. Em vez disso, afirma que é fruto de obra má e perversa. A discussão de quem é de Paulo e quem é de Apolo, já
havia sido condenado na carta aos coríntios, a quem o próprio apóstolo chamou
de infantis na fé.
Separações e grupelhos definem predileções,
e suscitam privilégios que o contexto eclesiástico não comporta, e nem a ambiência
do amor em Cristo pode sustentar com propriedade. Pelo contrário, quem quiser ser o principal, que seja esse o
serviçal. E quem serve em amor não se aparta; sua alegria está na unidade
de todos, em torno de Jesus que é tudo em todos.
Até quando a vaidade do estrelato e a
vontade de ter um público só seu, semeará discórdia e produzirá afastamento entre
irmãos? Até quando sentir-se mais que o outro seguirá mutilando um corpo que
deveria ser coeso, firme e ajustado em todas as suas juntas?
E por que não?
Jânsen
Leiros Júnior