terça-feira, 13 de setembro de 2016

Chega de divisões


"Há quem acredite que divisões e facções sejam, na verdade, a separação entre joio e trigo. Tiago expressa que isso não é verdade. Em vez disso, afirma que é fruto de obra má e perversa. A discussão de quem é de Paulo e quem é de Apolo, já havia sido condenado na carta aos coríntios, a quem o próprio apóstolo chamou de infantis na fé.

Separações e grupelhos definem predileções, e suscitam privilégios que o contexto eclesiástico não comporta, e nem a ambiência do amor em Cristo pode sustentar com propriedade. Pelo contrário, quem quiser ser o principal, que seja esse o serviçal. E quem serve em amor não se aparta; sua alegria está na unidade de todos, em torno de Jesus que é tudo em todos.

Até quando a vaidade do estrelato e a vontade de ter um público só seu, semeará discórdia e produzirá afastamento entre irmãos? Até quando sentir-se mais que o outro seguirá mutilando um corpo que deveria ser coeso, firme e ajustado em todas as suas juntas?

E por que não?
Jânsen Leiros Júnior

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Chegou a hora da virada


"Jesus anunciava, já no início de seu ministério, que um novo tempo havia chegado. Um tempo em que o reino de Deus se estabeleceria; Mudem suas mentes e creiam na novidade que lhes será apresentada. A partir de agora viveremos sob o domínio de Deus. Isso há pouco mais de dois mil anos...

Parece incoerente, pois o mundo que vemos está como sempre foi: conflituoso, beligerante e mergulhado em ódio, oportunismo e descaso. Mas o tempo anunciado é o da revolução nos corações piedosos, em que o arrependimento nos leva de volta a Deus, ao seu reino e comando. Tempo em que um povo restaurado será reconhecido como povo de Deus, não por ritos e costumes, mas por possuir um coração inundado de Seu amor realizador, que comunicará e multiplicará o cuidado d'Ele com toda a humanidade. Arrependei-vos!

E por que não?"

Jânsen Leiros Júnior

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O justo bem comum


"O justo sempre pensa no bem comum; naquilo que é bom para todos. O bem-estar social e a harmonia das relações, são preocupações constantes em rotina. Já o ímpio se ocupa apenas daquilo que lhe proporciona vantagens ou prazeres exclusivos. E pouco importa para o ímpio o que será preciso fazer para alcançar seus objetivos. E nesse ímpeto fere a muitos e também a si mesmo. Os fins justificam os meios ele diz, e corre a realizar o que pretende, custe o que custar.

Isso nos faz lembrar que não há como esperar um resultado bom, quando o que se deseja é o mal, por mais nobre que possa parecer o objetivo. Porque não nascem figos de limoeiros. O coração mal do ímpio planejará o mal sempre, assim como o justo coração piedoso tem prazer na produção do bem comum. Afinal, tanto boca quanto atitudes sempre irão denunciar, flagrantemente, do que está cheio o coração.

E por que não?"

Jânsen Leiros Júnior

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Promessa é vívida


"Muitos correm atrás de tudo que possa trazer felicidade e causar algum prazer na vida. E não estou falando necessariamente de coisas escusas. Até mesmo as pretensões mais legítimas e aceitáveis ocupam nossas atenções e provocam nossas preocupações. Pensamos no aqui e agora, deixando pra depois o que acreditamos ser assunto para ali e além. A vida que vivemos e que conhecemos como a vida boa de ser vivida, é tudo o que nos importa prover de recursos e investimento. Vivemos para esta vida.

Há, no entanto, uma promessa pela qual deveríamos nos interessar incondicionalmente e dela nos ocuparmos como pretensão última; a vida eterna. Afinal, do que adianta ganhar o mundo, e perder a própria alma? Não nos afirma o apóstolo Pedro que somos peregrinos em terra estranha? O que precisamos alcançar não se encontra aqui. Como diria Paulo, se a nossa esperança em Cristo se restringe apenas a esta vida, somos os mais miseráveis de todos os seres humanos".

Não falamos de abandonar a vida ao Deus dará. Falamos de viver uma vida que Deus já deu. Não precisamos morrer para viver eternamente. A vida eterna se vive já, dia a dia, aqui e agora, e aponta para um Reino de Deus já presente em nós. O evangelho nos faz eternos.

E por que não?...”

Jânsen Leiros Jr.